21/11/08

Cavalo Lusitano.

Historial do Cavalo Puro Sangue Lusitano

Montado há já cerca de 5000 anos, o mais antigo cavalo de sela do Mundo chega ao limiar do século XXI reconquistando o esplendor de há dois mil anos, quando Gregos e Romanos o reconheceram como o melhor cavalo de sela da antiguidade.
Cavalo de "sangue quente" como o Puro Sangue Inglês e o Puro Sangue Árabe, o Puro Sangue Lusitano é o produto de uma selecção de milhares de anos, o que lhe garante uma "empatia" com o cavaleiro superior a qualquer raça moderna.
Seleccionado como cavalo de raça e de combate ao longo dos séculos, é um cavalo versátil, cuja docilidade, agilidade e coragem, lhe permitem hoje competir em quase todas as modalidades do moderno desporto equestre, confrontando-se com os melhores especialistas. No limiar do ano 2000 o Puro Sangue Lusitano, volta a ser procurado como montada de desporto e de lazer, e como reprodutor pelas suas raras qualidades de carácter e antiguidade genética.
A sua raridade resulta de um pequeníssimo efectivo de cerca de 2000 éguas produtoras. Em Portugal, berço da raça, estão apenas em produção cerca de 1000 éguas, no Brasil 600, em França 200, distribuindo-se as restantes pelo México, Inglaterra, Bélgica, Alemanha, Itália, Canadá e Estados Unidos da América.
Hoje o efectivo da Raça Lusitana está em crescimento, sobretudo na Europa e no Brasil, onde há uma extraordinária progressão em quantidade e qualidade. Entre nós, a qualidade geral da produção tem aumentado muito,e tudo leva a crer que se venham a estabelecer novas linhas dentro da Raça, contribuindo para o seu progresso e assegurando a sua vitalidade.
No século XXI, O Puro Sangue Lusitano será sempre o cavalo por excelência para a Arte Equestre e para o Toureio, mas, para além de ser o cavalo que dá maior prazer montar, continuará a surpreender pela sua natural aptidão para os obsctáculos, e para o Ensino e Atrelagem de Competição.
A institucionalização oficial do Stud-Book da Raça Lusitana, foi sem dúvida, um passo decisivo, no progresso da mesma, ao condicionar a admissão de reprodutores aos requisitos mínimos do respectivo padrão, dando origem a um generalizado e criterioso trabalho de selecção, facultando o conhecimento aprofundado das geneologias, permitindo perpetuar e tirar partido das linhas formadas a partir da insistência em determinados reprodutores (emparelhamento em linha).
Aliás para um processo zootécnico eficaz e relativamente rápido há que recorrer à selecção e à consanguinidade, sendo esta de evidente vantagem em aspectos que interessam ao criador, nomeadamente na pureza e uniformidade da raça e na consequente prepotência dos reprodutores obtidos.

Uma casa de Trás-os-Montes e Alto Douro - Portugal.


Parque Arqueológico do Vale do Côa - Portugal

AS GRAVURAS PALEOLÍTICAS DO VALE DO CÔA

http://www1.ci.uc.pt/fozcoa/

O Douro - Portugal


Uma aguarela do lago...

Aguarela

Armação de Pêra - Algarve - Portugal


Armação de Pêra é uma freguesia portuguesa do concelho de Silves, com 9,15 km² de área e 3 770 habitantes (2001). Densidade: 412,0 hab/km².
Armação de Pêra é uma vila muito apreciada no verão tendo de população na época balnear várias vezes a sua população no Inverno.

Albufeira do Azibo - Macedo de Cavaleiros - Portugal


Paisagem Protegida da Albufeira do Azibo

A Paisagem Protegida da Albufeira do Azibo (PPAA) está situada a 2 km da Cidade de Macedo de Cavaleiros e a 30 km de Bragança. O melhor acesso a Macedo de Cavaleiros é pelo IP4 e IP2, ou de avião através do aeródromo de Bragança.
A Paisagem Protegida da Albufeira do Azibo foi criada pelo Decreto Regulamentar n.º 13/99, de 3 de Agosto, constituindo uma área protegida de âmbito regional que tem como objectivos a conservação da natureza e a valorização do seu património natural, como pressuposto de um desenvolvimento sustentável e ainda a promoção do repouso e do recreio ao ar livre em equilíbrio com os valores naturais salvaguardados.
A PPAA ocupa uma área de 4.897 ha e está localizada, na sua quase totalidade, no Concelho de Macedo de Cavaleiros, abrangendo as freguesias de Vale da Porca, Santa Combinha, Podence, Salselas, Vale de Prados e Quintela de Lampaças do Concelho de Bragança.

20/11/08

Pontes reflectidas...

As pontes da Régua, uma vista de Jusante.

Sé de Lamego - Portugal

Claustro da Sé de Lamego.

Pormenores...

Detalhe da portada principal da Sé de Lamego.

Lamego - Portugal

Sé de Lamego

Da antiga catedral romântica de Lamego resta a torre. pois que a primitiva construção sofreu profundas alterações em mais do que uma época.
Virgílio Correia, no seu livro "Monumentos e Esculturas" refere, em particular, a torre: "A silharia que a compõe está toda siglada, e três das suas paredes são vasadas da janelas de arco aguçado ou trilobado". E mesmo este monumento foi subido um pouco pelo bispo D. Manoel de Noronha, que lá deixou assinalada a obra com o seu escudo de armas.
Por muito tempo serviu de cadeia, até que D. Frei Feliciano de Nossa Senhora, bispo de Lamego de 1742 a 1771, "mandou fazer aljube para guarda dos culpados, tirando-os da torre dos sinos, cárcere tenebroso, que mais parecia sepultura dos mortos".
Altos estão os sinos, daqui não reparamos neles senão quando repicam, cantando festivos, ou quando dobram, sombrios de tristeza.
Nos oito olhais da torre estão, hoje, sete sinos. Na fachada principal, os dois grandes bronzes são do pontificado de D. João António Binet Pincio (1786-1821): a um chamam "do Senhor Bispo", ao outro, o "sino grande" que é tangido quando o Senhor do Paços vem à Sé.
Foi este "sino grande" que nos lembrou, agora, uma tradição arquivada por Bernardino Zagalo nas suas "Telas Antigas", de um velho sino da torre da Sé lamecense.
Nos fins da Era de Quinhentos, logo a subida e à direita da rua Pereira - mais antiga do que a Era - feita e cozida a forma, estavam em fusão o cobre e o estanho para um novo sino o, que iria servir nas funções mais solenes da catedral. Fidalgo e interessado no engrandecimento da Sé lamecense, o bispo D. António Telles de Menezes quis que o novo sino superasse os das demais cidades episcopais. Para que a sonoridade e o timbre saíssem mais belos, foi à Rua da Pereira e, ele mesmo, despejou magnanimamente nos metais em fusão, um açafate da arrecadadas moedas de ouro, do reinado de D. João III. É mais uma das "histórias "do "sino de ouro" da Sé de Lamego...

Peso da Régua - Douro - Portugal

Peso da Régua

Peso da Régua, também conhecida apenas por “Régua”, é uma cidade do Norte de Portugal, sede de concelho, situada em Trás-os-Montes, junto ao Rio Douro, conhecida por ser a capital da região demarcada que produz o célebre vinho do Porto. Não existem certezas das origens da localidade, mas pensa-se aqui ter existido uma casa Romana denominada “Villa Reguela”. Mas somente em 1756 Peso da Régua viria a sofrer maiores desenvolvimentos, aquando a criação pelo Marquês de Pombal da Real Companhia Geral da Agricultura das Vinhas do Alto Douro, que instituiu a 1ª região demarcada de produção vitivinícola a nível mundial. Já em 1703, a região tinha sido privilegiada através do importante Tratado de Methuen, em prol da viticultura do Douro, tendo as plantações tomado um novo incremento. Constroem-se, então, em Peso da Régua os armazéns da Companhia, e elaboram-se as primeiras “feiras dos vinhos” que duravam oito dias e estiveram na criação de vários estabelecimentos comerciais, hospedarias, casas de jogo e tantas outras mais valias que desenvolveram a localidade. Era de Peso da Régua que partiam os típicos barcos rabelos, de madeira, que se aventuravam pelo rio Douro para transportar os barris de vinho até Vila Nova de Gaia, onde o vinho envelhecia nas caves. As paisagens naturais da região são, pois, lindíssimas e especiais, estando o Alto Douro classificado pela UNESCO como Património da Humanidade, provendo panoramas espectaculares tanto observados do próprio Rio Douro, ou no alto, nos muitos miradouros da zona, destacando-se o de São Leonardo e o de Santo António do Loureiro. Do cais fluvial de Peso da Régua partem e chegam muitos dos famosos Cruzeiros que cruzam este bonito Rio Douro, possuindo igualmente várias infra-estruturas de lazer como uma área pedonal, campos de ténis, piscinas e equipamentos para pesca, lojas de artesanato, restaurantes e bares.Da riqueza patrimonial do concelho destacam-se as muitas casas senhoriais, pequenos palacetes e grandes quintas rurais dos “senhores do vinho”, muitas delas abertas ao público, demonstrando a riqueza que esta produção trouxe à terra, mas também outros monumentos, como a Igreja Matriz de S. Faustino, construída no local onde outrora existiu a capela do Espírito Santo, a Capela do Senhor do Cruzeiro do século XVIII, a Igreja do Asilo Vasques Osório, as Capelas do Espírito Santo, a de Nossa Senhora do Desterro, a de São João ou a de Nossa Senhora da Boa Morte, entre tantos outros.
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